LEMA UFMT CUA
MATERIAIS MANIPULÁVEIS
Durante muito tempo o ensino de Matemática se caracterizou pelo predomínio de aulas expositivas, de modo geral, o professor ao chegar à sala de aula colocava o tema e fazia uma longa explanação acerca do mesmo para posteriormente exigir do aluno que respondesse uma lista de exercícios reproduzindo aquilo que foi exposto. O bom professor se caracterizava pela habilidade expor com maior clareza o tema em estudo. Atualmente, por meio de estudos no campo da Educação Matemática, este não é mais o único modelo de ensino presente. Outras tendências tem se estabelecido como alternativas viáveis no ensino de Matemática como a a resolução de problemas, modelagem Matemática, história da Matemática, uso de jogos educacionais, uso de tecnologias educacionais, Etnomatemática, dentre outras. A utilização dos materiais manipuláveis é uma possibilidade muito rica de contextualizar os conteúdos matemáticos, relacionando com situações mais concretas e promovendo uma aprendizagem sem os transtornos comuns nesse ensino.
TANGRAM
Tangram é um quebra-cabeça chinês formado por 7 peças (5 triângulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo) Com essas peças podemos formar várias figuras, utilizando todas elas sem sobrepô-las. Segundo a Enciclopédia do Tangram é possível montar mais de 1700 figuras com as 7 peças.
Esse quebra-cabeça, também conhecido como jogo das sete peças, é utilizado pelos professores de matemática como instrumento facilitador da compreensão das formas geométricas. Além de facilitar o estudo da geometria, ele desenvolve a criatividade e o raciocínio lógico, que também são fundamentais para o estudo da matemática
TAPTANA
A matemática se desenvolve em diferentes culturas, e em suas diferentes práticas e processos cria seus próprios instrumentos. A Taptana é um objeto ou um instrumento que transporta a maneira de fazer cálculo de culturas indígenas, que viveram originalmente no atual Território Nacional (Incas). A importância desse instrumento tem sido demonstrada pelos estudiosos de caráter histórico da introdução da pedagogia do Centro de Investigação de Educação Indígena (CIEI), realizado por pessoas como Consuelo Yanez sua diretora; Gabriel Tarle, assessor investigador pedagógico; Humberto Muenala, investigador, contadores públicos indígenas das províncias de Imbabura, Catopaxi, Chimborazo. Com a necessidade de se estudar a Taptana Cañar como marco de estudo do passado, Humberto Muenala, investigador matemático, insere o uso da calculadora indígena como útil no trabalho no processo de ensino aprendizagem dos programas escolares do PEBI.
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