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NOSSA HISTÓRIA

O LEMA teve sua origem com as atividades desenvolvidas pela Professora Adarcy Siqueira Paiva Miguez, nas disciplinas de “Didática e Instrumentação da Matemática” e de “Prática de Ensino de Matemática/Estágio Supervisionado”, desde o início do curso de Licenciatura em Matemática. A história do LEMA pode ser dividida em quatro fases: uma primeira fase que podemos chamar de “gestação”, uma segunda que intitulamos de “nascimento”, a terceira fase que denominamos de “crescimento” e uma quarta fase que podemos chamar de "maturidade". Em cada uma destas fases é possível destacar pelo menos um professor do curso de Licenciatura em Matemática, que esteve à frente do LEMA, contribuindo significativamente para coloca-lo no patamar que se encontra hoje. Na primeira fase resaltamos o trbalho da Profa. Adarcy, na segunda se destaca a tuação da profa. Wanderleya, na terceira fase sobresaem-se os esforços da profa. Márcia Dias e na quarta fase evidencia-se o vigos dos Professores Admur, Wanderleya e Márcia.

 

1a fase - Gestaçao.

Desde o início do curso de Licenciatura em Matemática, em 1987, a professora Adarcy auxiliada por seus alunos e por professores da Educação Básica, que participavam de cursos de extensão oferecidos por ela, iniciaram a construção de vários materiais manipuláveis para uso no processo de ensino-aprendizagem da Matemática. Nessa fase, foram confeccionados materiais como jogos, cartazes, moldes, planificações, dentre outros – relacionados, principalmente, aos conteúdos de Aritmética e Geometria. Ao longo deste período, o acervo passou a ter um grande número de representações de sólidos geométricos em cartolinas, canudos, arames e elásticos. O laboratório ainda não havia sido formalizado junto ao Departamento de Matemática, não possuía uma sala exclusiva para organização e a utilização desses materiais, também ainda não buscava uma integração com a pesquisa.

 

2a fase - Nascimento.

Em 1998, com a aposentadoria da Professora Adarcy, a Profa. Wanderleya Nara Gonçalves Costa coordenou a constituição de um laboratório de ensino de Matemática, reunindo todo o acervo junto ao Laboratório de Física. O laboratório passou a contar com os trabalhos de um estudante bolsista para organizar e catalogar o seu acervo. Outros professores, notadamente o Prof. Paulo Afonso de Morais, o Prof. Admur Severino Pamplona e a Profa. Márcia Dias de Alencar Lima, também se integraram à equipe. Foi priorizada a construção de objetos com materiais mais duráveis e o acervo foi acrescido de Torres de Hanói, vários jogos de Tangram, quadrados mágicos, geoplanos e outros, confeccionados em madeira. O Laboratório passou a agregar também softwares para o ensino de Matemática, livros didáticos e paradidáticos, teses e dissertações e houve um concurso para a escolha do logotipo do Laboratório, que passou a ser chamado de “Laboratório de Ensino de Matemática Adarcy Siqueira Paiva Miguez” - LEMA.

 

O Laboratório ofereceu, em anos que se seguiram, um grande número de minicursos e oficinas na Semana de Cultura Matemática – evento promovido pela Coordenação do curso de Licenciatura em Matemática e voltado para estudantes e professores da Educação Básica e estudantes do curso de Licenciatura em Matemática.  Muitos desses minicursos e oficinas eram da área de Física, visto que, àquela época, em atendimento a uma reivindicação dos estudantes e da comunidade local, havia sido implantada, no currículo do curso, a disciplina de “Didática e Prática de Ensino de Física - Estágio supervisionado”. O Laboratório ainda não implementava ações de pesquisa e continuava sem dispor de espaço físico próprio, mas passou a disponibilizar seu acervo para professores da região.

 

3a fase - Crescimento.

Assumindo a coordenação do LEMA em 2004, a Profa. Márcia Dias de Alencar Lima, por meio de um projeto institucional, conseguiu elevar o número de estudantes bolsistas de extensão para o Laboratório. Houve uma renovação na equipe – que contou com a atuação das professoras Isabella Correa e Shirley Teixeira Rômulo, além dos estudantes das disciplinas de estágio e prática de ensino.  Foram adquiridos materiais industrializados, computadores, móveis e sala específica para o LEMA. Ainda sob a coordenação da Professora Márcia, o LEMA voltou-se também para a organização da “Semana do Professor em Formação” (SPROF) e para o desenvolvimento de atividades relativas ao ensino de matemática para pessoas com necessidades educativas especiais. Neste período o LEMA passou a ser visível à comunidade universitária local. Entretanto, o LEMA ainda não priorizava o estabelecimento de vínculos entre as ações de ensino e extensão com ações de pesquisa científica. Somente a partir de 2008, com a reintegração à equipe de professores do LEMA de doutores na área de Educação Matemática, tornou-se possível estender as ações do laboratório, agregando também a pesquisa.

 

4a fase - Maturidade.

Para dar início à nova fase de ações do LEMA, na busca por integrar ensino, pesquisa e extensão, foi realizado um estudo exploratório, coordenado pela professora Wanderleya, que permitiu conhecer os interesses e as disponibilidades dos professores da Educação Básica para as ações de extensão universitária. Após este estudo, foi elaborado um projeto que priorizava a interface entre ensino, pesquisa e extensão. Assim surgiu o projeto “A mobilização de saberes e práticas de professores de Matemática por meio de computadores e de outras mídias” que buscava responder à questão: quais são os saberes docentes que deverão ser (re)significados para que, no ensino de Matemática, seja adotada uma prática pedagógica pautada pelo uso de diferentes mídias? O desenvolvimento deste projeto tinha como principais objetivos: 1) gerar, sistematizar e difundir conhecimentos e materiais didáticos para professores do ensino básico de modo que, de fato, eles tenham condições de utilizar diferentes mídias para o ensino da Álgebra, da Geometria, da Aritmética e da Probabilidade e Estatística no Ensino Fundamental e Médio; 2) promover a interação dialógica entre professores da Educação Básica, pesquisador-extensionista do LEMA e estudantes estagiários da Licenciatura em Matemática, com a efetiva vivência destes últimos de experiências de estudo, criação e difusão de materiais didáticos.

 

Em 2010, o LEMA, agora sob a coordenação do Prof. Admur Severino Pamplona, uniu-se aos formadores da área de Ensino de Ciências da Natureza e Matemática do CEFAPRO (Centro de Formação e Atualização de Profissionais da Educação Básica de Mato Grosso/Barra do Garças), para o desenvolvimento deste e de outros projetos de pesquisa. Assim, para dar maior visibilidade a esta nova atividade desenvolvida pelo LEMA, a pesquisa, foi feita a substituição do termo ‘Ensino’ pelo termo ‘Educação’. Então, o LEMA passou a ser denominado de “Laboratório de Educação Matemática Adarcy Siqueira Paiva Miguez”, que além da extensão e do ensino, desenvolve também pesquisas na área de Educação Matemática. Essa mudança no nome do laboratório se justifica, pois ensinar significa instruir, enquanto educar é uma palavra mais ampla, que engloba a anterior, pois significa também compartilhar valores e posturas, além de agregar pesquisas na área de Educação Matemática.

 

Nesse LEMA renovado, surgem projetos, nos quais está presente a ideia de que é necessário (re)pensar a formação de professores e o uso de diferentes métodos e materiais didáticos, tendo em vista a melhoria da qualidade da Educação Básica. Para tanto, o professor precisa ser visto como protagonista de sua própria formação, que deve pautar-se por processos que visam a construção da identidade docente por meio da imersão cada vez maior do professor de Matemática na comunidade de prática dos Educadores Matemáticos. Da parceria com o CEFAPRO/BG, o LEMA publicou o livro “Práticas Compartilhadas: Caderno de apoio ao Professor de Matemática” organizado pela Profa. Wanderleya. Este caderno representa a culminância de um trabalho que ocupou a atenção e os esforços de todos no sentido de apoiar e influenciar o professor para o uso integrado de diferentes mídias, em aulas que privilegiem a resolução de problemas, a experimentação e a confrontação de resultados, resgatando, no aprendiz, o prazer de estudar matemática.

 

Em 2009 foram instituídos os grupos de pesquisa: “O trabalho do professor de Matemática e formação” com o projeto de pesquisa UFMT/CNPq “O Trabalho e formação do Professor de Matemática” e o “Grupo de Estudos e Pesquisas das Etnomatemáticas Negras e indígenas – GEPENI com o projeto “A abordagem das culturas afro-brasileira e indígena no ensino de matemática da escola básica”. Em 2010 o Lema contou com o projeto de pesquisa em interfase com a extensão “A mobilização de saberes e práticas de professores de matemática por meio de computadores e de outras mídias” financiado pela FAPEMAT.  Em junho de 2011 temos o inicio do Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID/Matemática) coordenado pelo Prof. Admur Severino Pamplona e um pouco antes, no final de 2010, o Programa de Educação Tutorial (PET/Matemática) coordenado pela Profa. Wanderleya Nara Gonçalves Costa. Em 2011 o LEMA contou com o Projeto de extensão financiado pelo Programa PROEXT/MEC. Em 2012 com o projeto de extensão “O Laboratório de Ensino e as Mídias na Formação de Professores”, também financiado pelo Programa PROEXT/MEC.

 

Em 2012, dado o crescimento do LEMA surge a necessidade de criação de um Núcleo para gerenciar algumas atividades do Laboratório, entre elas estão as publicações do “Jornal Integração Docente” e da Revista “Primeiros Escritos em Educação Matemática”. Assim, em maio de 2012, durante uma comemoração ao Dia Nacional da Matemática, com a presença da Magnífica Reitora da UFMT Profa. Maria Lucia Cavalle Neder, foi instituído o NUPFEM – Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Matemática, órgão que congrega alguns projetos desenvolvidos no LEMA, notadamente as publicações e os projetos de pesquisa. Neste período surge, também, o PAFEM – Programa de Apoio a Formação em Educação Matemática, programa destinado a congregar os vários projetos de extensão.

 

Destaca-se, ainda, a sequência de exposições que vêm sendo realizadas, desde 2011 a partir da atuação conjunta dos professores que atuam no LEMA e de bolsistas do PET, do PIBID, do Programa TUTORIA e pelos alunos das disciplinas de estágios, além de outros estudantes voluntários.  Estas exposições, em sua maioria, realizadas em comemoração ao Dia da Matemática, seis de maio, são temáticas. Em 2011 tivemos a Exposição “Vivenciando a Matemática”, em 2012 “Experienciando a Matemática”, em 2013 “Matemática e Meio Ambiente”, em 2014 “Matemática e Futebol”, em 2015 não foi realizada atividades expecificas neste moldes devidos a uma greve docente de mais de cem dias, em 2016 tivemos a Exposição "Fragmentos Geométricos", em 2017 "Fios que entrelação saberes: 30 anos do curso de Licenciatura em Matemática" e em 2018 "Malba Tahan: As Maravilhas da Matemática". Uma outra atividade que o LEMA participa, expondo seus materiais, é a Mostra de Cursos do CUA/UFMT.

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